segunda-feira, 24 de novembro de 2008

LISTAGEM DE UMA ANALISE DO MEMORIAL

Fiz a releitura do meu Memorial, percebi que deve permanecer:
* O estilo, por que cada escritor(a), tem sua escrita própria, singular;
* Os conteúdos que já foram relembrados e registrados;
* O tema, em razão de ter sido proposto pelo programa/curso; que são os três marcadores do passado distante, o presente, o processo atual;
* A estética, devo reformatizá-lo com mais parágrafos;
* Ortografia, preciso aprender as regras para saber colocar os verbos terminados em IR;
* Pontuação, devo excluir o excesso de vírgula e travessão e incluir ponto-e-vírgula, acento agudo, circunflexo e crase;
* Ter mais cuidado para não perder o sentido da concordância verbal, o que acontece por falta de tempo para revisar o texto;
* Aprender as regras para combinar as palavras e reconstruir meu Memorial com palavras que se adaptem ao meu registro, acrescentando fatos colhidos da memória com ficção, emoção e verdade, e também, as exigências da linguagem acadêmica.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

GEAC

EU E MINHA HISTÓRIA NO CONTEXTO NACIONAL

A quase 40 anos, faço parte da história do meu local, Angical, onde aos 13 de Outubro de 68 nasci, era um dia de domingo. O parto foi feito em casa pela parteira Liobina , faz muitos anos que ela foi embora para São Paulo.
Foi também em 68, que surgiu o maior movimento musical no Brasil, a Jovem Guarda. Gerações de grandes talentos musicais como: Vanderleia, Sérgio Reis, Martinha, Roberto Carlos, Sérgio Reis, Martinha, Roberto Carlos, Rony Von e outros.
Conta minha mãe , quando ela estava grávida de mim, ouvira tanto no rádio a música “Coração de papel” de Sérgio Reis, que criou aversão a ela. Coincidência ou não, sou fã a este estilo musical.
Na década de 70, meu pai deixou de trabalhar de trabalhar de tratorista para o então falecido Dr. Raimundo Sombra médico muito conceituado da cidade de Irecê. Ente os ano 70 e 80, arrependido de não ter estudado, meu pai, começou a comprar revista Veja, e lia as manchetes para ficar atualizado dos fatos do mundo, e se transformou num autodidata. Hoje é autor do cordel “Planeta Terra”.
Nessa época a iluminação de nossas casa era candeeiro, lamparinas e lampiões, eram noites encantadas! Os jovens adolescentes se reuniam para brincar de roda, os grupos disputavam qual cantavam mais alto.
Em algumas noite, as famílias sentavam na calçada contar causo. Era um contato delicioso de seres humanos envolvidos na simplicidade harmoniosa, que foi se perdendo com o tempo e suas evoluções. Com isso chegou então, a energia elétrica em Angical, que trouxe entretenimentos. A principio eram duas tvs, depois foram surgindo outras, na casa que tinha tv, era cheia de pessoas espalhadas pela sala. E assim, a tecnologia tomando espaço daquelas brincadeiras. Mas, evolui as pessoas, para um mundo globalizado.
Nos anos 80, entrei na fase da adolescência de sonhos e ilusões, vida pra mim, era essa vidinha simples, de vesti uma roupa nova no domingo, vê meu time jogar no campo de futebol, ou assistir tv.
Um ano depois, adoeci de meningite, se não fosse a experiência do meu pai, eu teria morrido, fiquei sete dias hospitalizada e a convalescença, foi longa. Nesse mesmo ano, chorei ao assistir John Lennon ser assassinado por um fã, ele morreu, mas , suas canções perpetuam.
Em 83, fui mora em Natal-RN, meses depois meus pais resolveram ir também, minha mãe não se adaptouao clima quente, e para a minha tristeza voltamos, eu amava aquele lugar, até hoje eu fecho os olhos, e sinto a brisa fresca batendo no meu rosto, naqueles passeios aos domingos que faziam às praias de lá.
Voltamos em 84, para a nossa realidade, nosso sertão seco. Na época das plantações, desse mesmo ano, houve uma chuva de granizo, provocada por um aparelho, bombardeado por um avião, a mando do ex prefeito Hildebrando Seixas, razão disso os agricultores perderam grande parte da safra que estava em flor.
Foi também nesse dia que eu presenciei minha mãe desesperada, com medo dessa chuva artificial, as pedras de gelo escorregavam por entre as telhas e caiam dentro de casa, derretiam e encharcava tudo, porque agente não dava conta de limpar.
O relógio não pára, e o tempo passa. Em 87, aos 19 anos me casei, e estudava o ano de magistério. Que conclui em 89.
Na década de 90, muitas mudanças... Presenciei o povo da cidade de Irecê, tomando banho em praça pública, para comemorar a chegada da água doce, tive vontade de entrar naquela comemoração, mas, me contive. A tão sonhada água doce, que muitas vezes roubei do reservatório dos meus pais, para tomar banho, pois eu não gostava de banho de água salgada.
Três anos depois, em 93, fui convidada para trabalhar na Rede Municipal de educação na Escola Municipal de Angical. Pedi transferência no ano seguinte e lecionei na escola Irene Garofani, três anos, foi também nesse ano que nasceu o meu primeiro filho Fábio, o amor da minha vida.
Ainda nesse ano, Adalberto Lelis ganhou as eleições. Em 97, ele tomou posse e demitiu dezenas de funcionários, inclusive eu; alem disso grávida da minha segunda filha, como se não bastasse, com três meses de salário atrasado, pela mal administração de Henrique Sobral. Detalhe, o pai dos meus filhos, estava no quadro dos demitidos.
Por essa razão, tempos difíceis passamos.
Em 31 de maio nasceu Natanne, no auge da crise a solução foi ir embora para São Paulo, onde moramos 5 anos, meu sonho era morar em capital o movimento de carros e pessoas indo e vindo sem fim, me fascina.
Entre 98 e 03, houve duas eleições, uma de Governador, outra de Presidente, nas quais eu só justifiquei, não ajudei eleger nenhum.
Convivi com pessoas de vários Estados brasileiro de culturas diferente, que como eu estavam ali à procura de uma vida mais digna na cidade grande, mergulhada no concreto armado, que encanta e ao mesmo tempo dá medo pela violência.
A sensação de morar numa cidade como S. Paulo, é de está preso. Eu nunca vi tantas pessoas com depressão! Ali as pessoas são escravos do trabalho, saem de madrugada e chegam a noite, o lazer e um momento raro, muito diferente daqui, onde as pessoas se divertem quase que toda semana, e muitos que vão não conseguem desgrudar do seio da sua terra natal.
Sem consegui emprego e por motivo pessoal, voltei, em 2003. sem perspectiva nenhuma, completamente desinformada do processo educacional, porém, consegui voltar a ensinar na rede Municipal de Educação, aos poucos fui me aperfeiçoando com esse novo processo do construtivismo, aprendi muito com os estudos das coordenadoras Rita Cássia e Antônia Angélica atuante.
Fiz o concurso, passei, isso, não só me deu segurança, por agora ser efetiva na rede, como credibilidade profissional, com o grupo que trabalho e com a comunidade.
Essa questão de ser funcionáia municipal é muito forte, passamos por muitas humilhações, quem nunca chorou algum momento em seus anos de trabalho dedicados aos nossos alunos, que atirem a primeira pedra.
Os concursos vieram para\acabar com essa angustia.
O Presidente Luiz Inácio da Silva, pronuncia que até 2010, todos professores terão que ter nível superior, mais um desafio.
Adalberto Lelis truxe a UFBA, dando assim a possibilidade de realizar esse sonho, formou-se assim a primeira turma de Pedagogos da Rede Municipal de Irecê.
Dando continuidade, o Prefeito em exercício, Joacy Nunes Dourado, abriu a segunda turma de Pedagogia de Irecê.
E nos dias 03, 04 e 05 aconteceram as oficinas para o processo de inclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia das séries inicias e do ensino fundamental.
Eu incluída nesse processo, vejo minha vida se transformando; é um sonho árduo, nesse inicio a sensação é de medo e eu tenho que vence-lo.
Foi mais rápido do que eu esperava, aconteceu em 31/07 a 02/08/08, o seminário de abertura do ciclo-1, UFBA / Irecê.
Daqui em diante tudo novo, tempos de atividades, reflexões, socialização, encontros e muita aprendizagem voltados para a nossa formação.

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Comunidades Virtuaisa

Comunidades Virtuais emergem na educação para abrangir conhecimentos, numa teia coletiva de saberes socializados ,repensados,refletidos,reproduzidos e avaliados com um novo pensar. Estreita distância, num entrelaçado de conexões intelectual deseres humanos virtuais.
Rizolene Pereira da Silva. 23/09/08.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

galera ,cheguei!


Olá! sou Rizolene Pereira da Silva ,professora da Escola Municipal de Angical, dou aula para o grupo 07, e Apoio Pedagógico para os grupos: 08, 09 e 10.
Faço pedagogia na UFBA, em Irecê.